quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Resultados de Sonhos Acançados - "ARTE INCLUSIVA" - Gratidão.

MUITO FELIZ - Iniciando meu blog artístico apenas a 5 dias e irradiante pelas tantas visitações.
Minha arte é inspirada na vida de atletas paralímpicos e deficientes em geral - Uma "ARTE INCLUSIVA".
Me alegra muito a participação de todos para conhecer a exposição online dessas obras, lembrando que em Setembro terei outra exposição cujo título é o "Olhar Inclusivo" no SESC - DF - 304 Sul -  Essa exposição complementa as demais, pois trará diversos personagens atuais que colaboram com a inclusão no mundo, também retratando suas histórias pela luta em busca de uma sociedade igualitária para todos.
Agradeço imensamente cada atleta, pessoas, que colaboraram com o projeto, concedendo suas imagens e histórias para realizamos essa arte, um projeto de todos pela inclusão nas suas mais ilimitadas fronteiras.

Obra Inacabada - Óleo sobre tela - 40X30 cm.
Conheça um pouco desses grandes guerreiros do Rugby que na exposição terão a oportunidade de ver a obra terminada e muito mais de suas histórias. 
Abaixo informações sobre o Rugby no Brasil e no mundo, inspiração das minhas obras:

Luiz Claudio Pereira, Presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC),  Andef representa o espírito do rugby paralímpico. Ele diz: "O esporte foi criado por pessoas com deficiência severa para pessoas com deficiência severa. E a instituição foi criada por pessoas com deficiência e, até os dias de hoje, é administrado por pessoas com deficiência”.

Rodrigo Saraiva Moreno, Árbitro, brasileiro de 29 anos, casado e pai de duas meninas.  Professor de educação física, Coordenador de Arbitragem da ABRC, Árbitro Internacional e representante da arbitragem brasileira no Campeonato Panamericano de Rugby em Cadeira de Rodas, em Bogotá, Colômbia. Primeiro árbitro a estar na IWRF com os maiores árbitros do mundo.
Trabalha com afinco para uma vaga nas Paraolímpiadas de 2016 no Rio de Janeiro.
E ele dá uma dica para os futuros árbitros, e eu sendo artista e apaixonada pelo Rugby, tive a honra de ser ministrada por ele e é com muita gratidão que ouço e absolvo suas palavras também como arbitra desde maio de 2014: "Quando comecei em eu me apaixonei pelo Rugby em cadeira de rodas, acho que aí está a chave, temos que se apaixonar por esse esporte, independente das dificuldades ou dos obstáculos, ler muito as regras está sempre atualizado com as novas regras também é muito importante. Só posso agradecer a todos os árbitros do Brasil e a todos os que amam esse esporte muito obrigado pelo apoio e a torcida ai no Brasil."

Atleta Alexandre Keiji Taniguchi, da Associação de Esportes Adaptados de Campinas (Adeacamp), é sem dúvidas um dos maiores jogadores do Brasil e do mundo com inúmeras experiências nacionais e internacionais, e dentre seus inumeráveis títulos, levou o de jogador mais valioso (Most Valuable Player, em inglês) desse torneio; também melhor jogador brasileiro de Rugby em Cadeira de Rodas. Tive a grata satisfação de conhecê-lo e uma das suas características principais é ajudar, ser humilde. Em Brasília ele deu uma linda lição jogando com os novatos para ajuda-los na competição. Obrigada!


HISTÓRIA DA ABRC
Brasil participou apenas uma vez em um campeonato da modalidade, isso foi durante os Jogos Mundiais em Cadeira de Rodas, realizados na cidade do Rio de Janeiro em Setembro de 2005 pela ABRADECAR – Associação Brasileira de Desporto em Cadeira de Rodas. Infelizmente o país não conseguiu um bom resultado, devido à falta de equipamento de jogo e de conhecimento em todas as áreas do desporto, principalmente na classificação funcional dos jogadores. Com a extinção da entidade mãe, a ABRADECAR, a modalidade ficou sem fomento durante o período após os Jogos. Porém a semente que foi plantada e em 2005 criou frutos, nasceu o Centro de Referência Guerreiros da Inclusão, do Rio de Janeiro que insistiu em desenvolver a modalidade. No fim de 2006 surge outra uma nova iniciativa, outro grupo começou praticar a modalidade no aterro de Flamengo e depois se mudou para uma quadra em Deodoro, RJ. Mais tarde o grupo ficou conhecido como o Rio Quad Rugby Clube. Estes dois clubes pioneiros no Brasil ficaram isolados e sem incentivo e orientação. Ate que em 03 de março de 2008 a Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC foi criada, e tem seu primeiro presidente o ex-atleta tetraplégico e ícone do paradesporto no Brasil, Luiz Claudio Alves Pereira. Em seu primeiro ano de existência a Associação, em parceria com o Comitê Paraolímpico Brasileiro, participou do Torneio Pré-Paraolímpico Canadá Cup 2008 onde representou o Brasil na Assembléia Geral da IWRF, firmando a credibilidade do Brasil junto à entidade internacional. Foi no Canadá que o Brasil foi convidado para participar do primeiro torneio nas Américas, o Torneio Maximus na Colômbia, que será realizado em Novembro de 2008. Neste mesmo ano a ABRC realizou dois jogos no Rio de Janeiro, formou equipes em Santa Catarina, em São Paulo e em Campinas. Também realizou uma clinica de classificação, que teve 25 participantes e uma clinica de arbitragem, que contou com treze formandos.

Presidentes Rugby no Brasil: Luiz Claudio Pontes, vice-presidente Financeiro, Luiz Claudio Pereira, presidente eleito ABRC, e Carlos Kamarowski Jr, vice-presidente Administrativo.


HISTÓRIA DO RUGBY
Rugby em cadeira de rodas ou QuadRugby é um desporto em cadeira de rodas feito para jogadores tetraplégicos. Ben Harnish, um professor de Arquitetura na Universidade de Manitoba, e dois atletas em cadeira de rodas, Duncan Campbell e Gerry Terwin inventaram o desporto em Winnipeg, Canadá. Devido à natureza agressiva do esporte, inicialmente o denominaram bola assassina (Murderball).
Em 1979, a equipe de Winnipeg fez uma demonstração nos jogos regionais de atletismo na Universidade de Southwest em Marshall, Minnesota, e jogaram o primeiro torneio nacional este mesmo ano.
Em 1981, Brad Mikkelsen, atual presidente da IWRF, com assistência do Serviço para Estudantes descapacitados da Universidade de North Dakota, cria a primeira equipe de quad rugby nos Estados Unidos, “Los Golpeparedes de North Dakota.” A primeira partida de rúgbi em cadeira de rodas nos Estados Unidos realizou-se entre a equipe de North Dakota e os uma equipe de Minnesota. Foi uma partida de demonstração em 1982 durante os Jogos Nacionais de cadeira de Rodas em Marshall. Este mesmo ano, a Universidade de North Dakota foi a anfitriã do primeiro torneio internacional da modalidade com participação de equipes do Canadá e dos Estados Unidos. Participaram equipes de Manitoba, Saskatchewan, North Dakota e Minnesota.
Em 1988, seis equipes; Minnesota, Chicago, Detroit, Dallas, Los Angeles e North Dakota participaram na Universidade de North Dakota do primeiro campeonato nacional. Neste torneio foi criada a Associação de Quad Rugby dos Estados Unidos – USQRA, que hoje conta com mais de quarenta equipes filiadas.
Em 1993 sete países participaram nos Jogos Mundiais Stoke-Mandeville, e a Federação Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas (IWRF) se formou. Hoje a entidade está no processo de desligamento de sua entidade mãe, a IWAS, Associação Internacional de Desporto em Cadeira de Rodas, para se tornar uma entidade independente e responsável pela administração do desporto. Atualmente o esporte conta com 23 (vinte e três) países ranqueados e 6 (seis) que já desenvolvem a modalidade. As principais potências no rugby são os países fundadores, os EUA e Canadá, e as nações oceânicas da Austrália e Nova Zelândia.
O rugbyi em cadeira de rodas foi introduzido nas Paraolimpíadas como modalidade de apresentação em Atlanta 96’. Os Estados Unidos conquistaram o Ouro nesta edição. Desde os Jogos Paraolímpicos de Sidney 2000’ a modalidade é integrante permanente dos jogos. O jogo final neste ano contou com mais 10.000 (dez mil) espectadores, que assistiram a equipe dos EUA sagrarem-se campeões novamente. Em Atenas 2004 foi a vez dos Kiwis, da Nova Zelândia de subir no lugar mais alto do pódio e quebrando a homologia americana.


Joon Ho Kim (Autor da foto acima)
É doutorando do departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde obteve o título de mestre em Antropologia Social (2005) com pesquisa sobre a imagem e imaginário da cibercultura. Possui graduação em Ciências Sociais pela mesma faculdade e é colaborador do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia da USP desde 2002. Possui experiência profissional com comunicação digital e tecnologia da informação, tendo trabalhado em diversas empresas do setor desde 2000, dentre as quais se destacam a Promon e Banco ABN AMRO Real (atual Banco Santander).
(Texto informado pelo autor) 


http://rugbiabrc.org.br/2011/09/21/entrevista-com-um-arbitro/ 
http://rugbiabrc.org.br/sobre/historia-do-rugbi-em-cadeira-de-rodas/

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